Paralisia do Sono, Causa e Tratamento

Paralisia do sono

Sabe aquela sensação angustiante de que você está acordado, mas seu corpo não consegue se mexer? Pode ser sinal de que você está sofrendo de Paralisia do Sono.

A Paralisia do Sono é um transtorno do sono que ocorre quando a atividade cerebral e a corporal se desencontram, fazendo com que o indivíduo recupere a consciência antes de recuperar a mobilidade. A paralisia do sono pode estar associada a outros transtornos do sono, depressão e ansiedade.

Em muitos casos, os episódios da paralisia podem ser acompanhados de episódios de alucinação e delírio, quando a pessoa consegue ver e ouvir coisas “irreais”, e, por este motivo, ser associada com eventos sobrenaturais.

Como acontece?

A Paralisia do sono acontece durante os ciclos do sono. Geralmente, passamos por aproximadamente 6 ciclos completos de sono, e cada ciclo possui 5 fases diferente¹. A primeira fase é a fase de latência do sono, onde o estágio mais leve do sono entra em ação. Nessa fase é realizada a transição entre a vigília e o sono total.

A segunda fase também é de sono leve e ocorre quando  o corpo começa a se preparar para o sono mais profundo, e a frequência cardíaca e a temperatura corporal costumam ir diminuindo. Na terceira fase, o sono começa a passar para a fase mais profunda, com o corpo e os músculos totalmente relaxados, e a mente está desligada. A quarta fase é uma continuação da fase três, porém o sono está mais aprofundado. Essas quatro fases são uma preparação para a fase REM do sono.

A fase do sono REM é o estágio mais profundo do sono, e é a fase em que os sonhos acontecem. Como a mente começa a trabalhar no desenvolvimento dos sonhos, o cérebro bloqueia os neurônios, impedindo que nosso corpo reproduza os movimentos dos sonhos. É nessa fase que a paralisia do sono ocorre, pois o corpo continua paralisado, devido ao bloqueio dos neurônios, porém a mente recobra a consciência.

O que causa a paralisia do sono?

Alguns transtornos, assim como alguns hábitos, podem facilitar a ocorrência de episódios de paralisia do sono. São eles:

  • Privação de sono: Pessoas com maus hábitos de sono possuem uma maior probabilidade de desencadear o transtorno, assim como mudanças constantes do horário de sono. O ideal é que uma noite de sono contenha de 7 a 9 horas de descanso.
  • Estresse: Pessoas com rotinas intensas e de grande fonte de estresse possuem a probabilidade de desenvolver facilmente episódios de paralisia do sono. Profissionais da área de saúde, segurança e educação podem vivenciar esses episódios com certa frequência.
  • Transtornos: Pessoas que possuem alguns transtornos também possuem maior probabilidade de vivenciarem episódios de paralisia do sono. Os transtornos mais comuns de ocorrer são depressão, transtorno de ansiedade, transtorno bipolar e transtorno de estresse pós-traumático.

Existe um tratamento?

Para evitar episódios de paralisia, o mais indicado é a manutenção adequada do sono², respeitando o limite necessário de cada indivíduo, assim como evitar atividades muito estimulantes durante o período noturno. Evitar a utilização de aparelhos eletrônicos, como televisão, computador e celular, antes de dormir, evita a estimulação do cérebro, propiciando uma melhor qualidade do sono.

Também há algumas técnicas que podem ajudar a sair do episódio de paralisia do sono ou torná-lo menos doloroso. A primeira e principal técnica é manter a calma e se concentrar na respiração. O episódio de paralisia do sono costuma ser de rápida duração, e, se possível, repita frases positivas durante o episódio, focando sua atenção no mantra e na sua respiração.

Outra técnica ideal e a de tentar, aos poucos, ir movimentando partes do corpo, iniciando pelos dedos ou pela língua. Caso não consiga, imagine que está em movimento e se concentro nesse pensamento.

Casos isolados podem acontecer com qualquer pessoa, porém, se os episódios acontecem de forma contínua, durante três ou quatro semanas, é necessário uma avaliação profissional para verificar o que pode estar causando os episódios e o melhor tratamento.

O acompanhamento psicológico é ideal para descobrir a causa da agitação noturna, principalmente por estar associada com alguns transtornos³. Em alguns casos é necessária a utilização de medicamentos como antidepressivos e calmantes. 

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