Mudar ou permanecer?

Mudança

Desde os primórdios, a constituição da humanidade nos ensina que o medo da mudança advém do desconhecido. Isso porque, enquanto humanos, as sensações de proteção e segurança se constituem como elementos básicos (e vitais) para a garantia de nossa sobrevivência.

A nossa reação primária diante do medo, por vezes, são as sensações de temor e desprazer, ao passo em que, outra alternativa ao medo – a de enfrentamento – pode significar uma ação de superação.

Quando devo mudar?

Quando a configuração de nossa forma de viver gera incômodos ou prejuízos em nossa vida diária. De fato, em termos de saúde, o mais adequado seria adquirimos a consciência de prever a necessidade de mudança antes mesmo de sofrermos qualquer dano. Contudo, nossa condição humana de resistência à mudança, sempre tenderá a nos sabotar.

Cabe ressaltar que, uma vez que acreditamos existir segurança somente no previsível, especialmente nos campos do controle, da segurança e do conforto podemos justificar aqui, a grande resistência em reavaliarmos nossos comportamentos.

Por que devo mudar?

Talvez a melhor resposta a esta pergunta seja a retórica: “Porque permanecer onde você está?”.
A famosa Síndrome de Gabriela (“Eu nasci assim/Eu cresci assim/Eu sou mesmo assim/Vou ser sempre assim/Gabriela”) não só nos acompanha, como também nos induz a não perceber nossos erros. Mais do que isso: nos mantém em repetição de ciclos e, consequentemente, perpetuando sofrimentos que poderiam ser evitados!

Como a psicoterapia pode me ajudar?

Ao revisitar a trajetória de vida do sujeito, é possível observar os seus padrões de comportamentos que ele mantém, desde a formação de vínculos, motivações,
estabelecimento de relações, escolhas, enfrentamentos, evitamentos e traumas até a percepção de projetos de vida. Em outras palavras, o psicólogo consegue ter dimensão do repertório do paciente.

Enquanto psicoterapeutas, nossa função neste caso, seria transparecer aos clientes, os conteúdos do passado que lhe atormentam, tais como angústias, frustrações e uma bagagem de experiências negativas que potencializam a resistência à mudança. Acrescido ainda, a necessidade de esclarecer como os eventos passados impactam sobre o tempo presente e boicotam a perspectiva de futuro… aumentando aquela velha sensação de que as coisas não vão mudar!
Já pensou ser você, o agente causador de boa parte de seus problemas? Que coisa, não?! Lembre-se de que o trabalho principal dentro de um tratamento psicológico é o de conscientização e responsabilização pessoal. Ou seja, à medida em que se torna transparente o que me afligia, cria-se então, possibilidades para que eu decida (ou não) o que fazer com aquela informação – eis aqui o poder de escolha, condição fundamental para o início de qualquer processo de mudança.

Aos teimosos de plantão, já nos alertava Freud de que “quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, aí o sujeito muda”.
Você não precisa começar mudando tudo. Qualquer mudança da mais simples à mais complexa requer construção. E construção, exige tempo e dedicação.
Comece por onde possa sentir menos dificuldade. Pense nas dificuldades em que atravessa. Considere refletir acerca de outras possibilidades de respostas às situações que você tem vivenciado. Experimente fazer diferente. Afinal de contas, nada vai mudar, se você não mudar. Não é mesmo?
Inicie recordando todos os momentos de fragilidade que você passou. Aqueles momentos que você não sabia como resolver, mas, que, de alguma forma encontrou criatividade para seguir. Utilize tudo o que você tem a seu favor. É hora de reconhecer seus progressos, enaltecer suas qualidades, abusar dos potenciais e colocar as habilidades em ação!

Quanto às mudanças mais complexas, aquelas que precisam ser desenvolvidas e necessitam de maior elaboração, deixamos o convite para começar psicoterapia!

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