Alimentação e Saúde Mental

A importância da alimentação saudável para a saúde mental

Não é novidade para ninguém o quanto a alimentação é essencial para uma boa saúde física. Mas, muito além da saúde física, a alimentação tem influência direta também na saúde mental. O que comemos afeta diretamente a forma como nos sentimos, assim como o que estamos sentindo, afeta a forma como nos alimentamos.

A alimentação tem um impacto direto em diversos transtornos psicológicos, como os transtornos alimentares, transtorno depressivo e transtorno de ansiedade.

Refeições inadequadas podem facilitar o desenvolvimento de diversas patologias, e por isso, cada vez mais se estuda a importância da alimentação no dia a dia do ser humano.

Alimentação saudável x transtornos psicológicos

Pessoas que possuem diagnóstico de transtornos psicológicos como a depressão ou ansiedade, em geral, possuem uma alimentação desregrada, com muito consumo de alimentos industrializados ou com alto teor de gordura. Esse tipo de alimento pode proporcionar maior sensação de cansaço, além de trazer resultados negativos para o estado físico.

Em geral, esse tipo de alimentos não proporcionam o consumo de diversas vitaminas e nutrientes que são importantes para o corpo. Por exemplo, diversos estudos comprovam que a deficiência de vitamina B12 pode causar maior sensação de fadiga, letargia e cansaço, sendo extremamente nocivo para o corpo.

Além da influência direta em transtorno depressivo e de ansiedade, a alimentação inadequada também pode facilitar o desenvolvimento de transtornos alimentares, como a obesidade, anorexia e a bulimia, assim como o desenvolvimento de transtornos da autoimagem, como o transtorno dismórfico corporal.

Esses transtornos possuem causas psicológicas, e afetam diretamente ao corpo do indivíduo, que pode emitir comportamento desesperado, para lidar com angústias relacionadas ao corpo. Em geral, esses transtornos causam uma percepção distorcida de seu corpo, fazendo com que o indivíduo possa sentir a necessidade de tomar atitudes extremas relacionadas a si e ao seu corpo.

Enquanto a anorexia causa a extinção da alimentação (a pessoa se nega a comer por sentir que está acima do peso), a bulimia e a obesidade causam a compulsão alimentar. A principal diferença entre esses dois últimos transtornos é que na obesidade, o indivíduo não busca nenhuma maneira de se livrar do sobrepeso, como ocorre na bulimia. Os transtornos citados são um risco para a saúde, e é crescente o número de pessoas com transtornos alimentar, a obesidade por exemplo, é considerada um grave problema de saúde pública.

Fome emocional

Outro aspecto que influencia na alimentação é a emoção. Quando usamos a alimentação para acalmar o nosso estado de ânimo, estamos alimentando o que é chamada de alimentação emocional, ou seja, não é a necessidade do corpo biológico de se alimentar, mas a necessidade do prazer imediato que aquele alimento em específico, pode lhe proporcionar, mesmo que lhe traga algum prejuízo posterior.

Sabe aquela necessidade de comer um chocolate, porque está se sentindo triste, e o chocolate tem o poder de te “deixar feliz”? No cacau tem uma importante fonte de triptofano, um aminoácido que atua como precursor da síntese de serotonina, essa substância está ligada no cérebro à sensação de prazer.

A fome emocional proporciona um maior consumo de alimentos que dão essa sensação de bem-estar, como uma forma de fugir da angustia emocional que o indivíduo se encontra. É como se aquele alimento provocasse uma dependência emocional, ao consumi-lo o indivíduo sente-se melhor.

Momentos de instabilidade emocional, por exemplo, pode aumentar o consumo de comidas mais gordurosas com menos nutrientes, afetando o seu peso e a sua percepção da realidade. E se realizado com frequência, afetam diretamente ao seu corpo, podendo ser a porta de entrada para alguns dos transtornos já citados.

Os benefícios da alimentação no processo terapêutico

Alimentação saudável e a saúde mental estão interligadas, nossa alimentação impacta em
nosso cérebro, consequentemente em nosso estado emocional e em nossas cognições. Possuir uma boa alimentação pode trazer resultados positivos para a sua saúde mental, por isso, uma das etapas do tratamento psicológico é, exatamente, revisar os alimentos ingeridos, e como adequá-los, quando necessário o paciente é encaminhando para acompanhamento multidisciplinar com um médico nutrólogo ou endocrinologista.

A qualidade dos alimentos que colocamos em nosso prato pode trazer resultados benéficos para o tratamento psicológico, podendo, até mesmo, diminuir a necessidade de consumo de medicação, em alguns casos. Mas quando falamos de saúde mental, todo o processo deve ser acompanhado por profissionais qualificados. Apesar dos benefícios da alimentação saudável associada à terapia, só alimentação saudável não resolve os problemas de saúde mental.

Dicas de como manter uma alimentação saudável

Para ter uma alimentação mais saudável, e que afete positivamente a nossa saúde mental não há muito segredo. Em geral, diminuir consumo de alimentos processados e industrializados, e aumentar o consumo de alimentos frescos que forneçam as vitaminas e os nutrientes necessário para o cérebro.

Uma dieta equilibrada previne o surgimento de doenças física e mental, além de proporcionar uma maior qualidade no sono e no descanso necessário para o corpo repor as energias gastas durante o dia.

Entender a relação entre alimentação e bem-estar pode lhe ajudar a compreender os benefícios de ingerir alimentos saudáveis e qual a dependência emocional que aquele alimento te proporciona. Por isso, a terapia é muito importante nesse processo também.

Alimentação e saúde mental: qual é a relação e quais são os impactos?

Porque como chocolate quando estou triste?


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A influência da alimentação saudável na saúde mental

Psicologia e Nutrição: a importância da alimentação emocional

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