Psicoterapia para Adultos

O mundo atual exige cada vez mais de nós. O desenvolvimento de habilidades, aprendizagens e capacidades é cobrado quase que de forma instantânea, e tudo isso para que se possa interagir de forma positiva com o meio. Neste sentido, é de extrema importância que possamos identificar nossas características positivas e negativas, e assim desenvolver a melhoria no desempenho e da qualidade de vida nas interações sociais e profissionais.

Para aqueles que ainda estão na ativa, essa sobrecarga de responsabilidades pode ser prejudicial à saúde mental, sujeitando a pessoa no desenvolvimento de transtornos mentais, como ansiedade, estresse, pânico, depressão, entre outros.

Também há o adoecimento daqueles que não estão mais ativos na sociedade, muitas vezes representados pelos idosos e aposentados, que acabam perdendo o sentido da vida, podendo, também, desenvolver diversos transtornos mentais. Para esses, o fato de estarem à margem da vida em sociedade, as perdas que sofrem, seja de entes queridos, seja das expectativas que tinham para a vida, ou o afastamento da família (filhos), pode fazê-los desenvolver crenças e pensamentos de inutilidade, se considerando um peso para aqueles que os rodeiam.

Diante desse cenário, várias crises podem se desenvolver, sejam crises de ansiedade, de estresses ou de medos, e algumas vezes é necessário ajuda para enfrentá-las. Através da psicoterapia é possível promover o autoconhecimento e equilíbrio biopsicossocial, proporcionando ao paciente uma melhora em sua qualidade de vida.

Podemos entendê-las como perdas, luto, mudanças, divórcio, dificuldade de adaptação, entre outros. É comum, nesses casos, que o corpo apresente sintomas psicossomáticos, como dores nas costas, dores de cabeça, gastrites, palpitações, síndrome do intestino irritado, fibromialgias, fadiga, insônia, entre outros males que acometem as pessoas.

Os sintomas psicossomáticos acontecem quando as emoções atingem a saúde física, causando sofrimento real. Esses sintomas, apesar de se manifestarem no corpo, possuem uma causa de ordem psicológica, o que se faz necessário o acompanhamento psicoterápico.

Por meio de técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental é possível diminuir, ou mesmo eliminar, o sofrimento psíquico derivado de transtornos mentais como os de personalidade, depressões e estresses, problemas de aprendizagem, ansiedade generalizada, timidez, e outras fobias, auxiliando no processo de mudanças dos comportamentos que causam esse sofrimento.

As intervenções psicoterápicas são possíveis a partir do desenvolvimento do vínculo na relação entre o psicólogo e paciente, considerando a complexibilidade e a subjetividade de cada sujeito em tratamento. É necessário que o terapeuta consiga, junto ao paciente, identificar os padrões de crenças, pensamentos e comportamentos inadequados e, a partir do olhar empático de ambos, construir laços de confiança, sendo possível acessar conteúdos difíceis e dolorosos.